segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Vara de condão

Aposto minha vara de condão
Como, em outra encarnação
-Sendo eu mesma ou não-
Encontrei meu mundo
Através da escuridão
E mergulhei fundo nele,
Hoje me encontro aqui.

Aposto minha vara de condão
Que esse mundo não era perfeito
Não, não era o protótipo
Do que eu penso às vezes estar.
Já fui alertada dos erros de errar,
Mas insisto em fazer a mesma coisa:
Dedicar.

E, ao erro, jamais deixá-lo me dizimar.

Ainda doarei meus órgãos,
Minha medula, minhas córneas.
Não àquele que me sempre foi belo
-Espero que ele não os precise!
-Mas àquele a quem já me foi rude.

Aposto minha vara de condão,
minha magia em toda dedicação
Que quando essa fase passar
Serei eu mesma de novo então.

sábado, 14 de setembro de 2013

Vera.

Alquimia das Veras
Interagindo com meu corpo,
Insetos movendo-se
E desviando de meus pêlos...

Acho que estou apaixonada.
De vero, estou!
Pela simplicidade ao meu modo,
Pela visão do meu mundo.

Cegos sorriem ao me ver.
"Mágica, absurdo!"
Mas meu dizer
Não cessa ao encerrar.

Digo que fui
Completamente enfeitiçada
Y, las brujas que me perdonen,
Pero ahora soy la vertiente
De dónde nacen los sueños
Y sueño eres tú, vida,
Que vino de mí,
Crees en mí
Y aún así és lo que quiera.

Por siempre viviré así.
Prima-
-Vera.