quinta-feira, 25 de agosto de 2011

El bailar de un latir


Cuándo el viento sopla
Por las ventanas de mi vida
!Ay, que no me contengo!
Lo sigo, a buscar las almas
Del vacio de tiempo
Que siguen en la nuble que pasa.

Sigo a seguirlo;
Lo seguiré hasta encontrar
La emoción primera
Que me hizo quitarme
Exactamente donde estoy:
Adentro de un mundo
Que no compreende las emociones
Que parten del corazón.
Un mundo que sólo se sabe
Amar con la cabieza, con la razón.

Siento que estoy acá
Simplemente para enseñar
A esa mayoria insensible
Como debese amar.
Con una canción
De las campanas de mi corazón
-el latir incesante, bailante-,
Todo el gris de los puertos
De la gente, de los sonreísos,
Serán remediados.

Las buenas vibraciones
De esa canción que no cesa
Se tornarán inherentes
A los agudos oíntes,
A los eternos bailantes.
Todo ganará su color.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

O respaldar da infância



O silêncio

Da minha infância

Submetido

A um embalar.


Um som,

Um cheiro sublime,

Um respaldar.



Em meio à tarde quente,

Pássaros cantam

Um ressoar.

Um aviso

Alertando o fim.



Nuvens de todas as cores

Ressaltam a mesma emoção;

Uma singela, bonita lembrança,

Transpondo o embalar da razão.



O que há,

Regressar desse jeito,

Recordar aromas, cores, sons?

Talvez meu mundinho perfeito,

Talvez o cair da casca,

Mostrando na carne vibrante

Veementes sonhos bons.



Minha infância

Em esplendor

Agindo em mim.

O cantar

Cheio de dor

Inebria o fim.



Todas aquelas lembranças,

Talvez nenhuma,

Embaladas em um ninar.

O sarcasmo finalmente

Mutou-se em totem.

Regressei a despertar.

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Dança dos mortos




O ballet das folhas
Não difere cheiro, cor.
Dançam solas
A música dos mortos.

Ao despertarem comoção
Nos curiosos olhos
Da inocente criança,
Aquietam-se
E vão embora
No uníssono dos ventos,
Na discussão
De todos os reis.

Eles ainda observam
Enquanto as folhas esvaem-se
E o angelical rosto, cálido,
Ouve os últimos gemidos
Dos insandecidos mortos
Que voltam à vida
Na minha cabeça.

domingo, 7 de agosto de 2011

Simples assim

Te vejo e sinto o desejo
De te pegar e colar em meu corpo
Sentir o calor, misturado com amor
Olhar para o teu rosto
Tocar em seu cabelo
Sussurrar palavras lindas
Beijar a sua boca
E flutuar nas nuvens.


F.A.A.J. <3

Sem foco

A lisergia das palavras
Do toque, dos abraços,
Envolve uma alma cheia de desprazeres.

Frustrações de uma divina mente
Sonhando alto pelas pontes.
Não acho utopias, só misantropos.
Onde estão todas as pessoas
Do meu mundinho pueril?

Saio às ruas e vejo flores.
Belas, rosas amarelas verdes roxas flores.
Não são flores, são espíritos,
São mariposas nesta nova vida.

Há um tópico não-observado
Dentro da mente de cada um.
Abstrato, multiplício,
Não, não, não.

Fim.