segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Insônia


Tenho insônia. E quem não tem?

Antes de dormir, remexer-se na cama de um lado para o outro, de bruços, de frente e até sentada. Nem os exercícios de yoga mais fazem meu corpo relaxar para pegar no sono. Pesadelos? Agradeço por não tê-los. Mas será que é tão racional o nosso inconsciente para fazer-nos passar por tal prova de resistência para poder apenas deixar descansar os olhos e ter os sonhos mais felizes? Difícil dizer... Desço, na busca de achar solução em meu velho amigo iogurte mas não obtenho sucesso, acabei com o último litro na insônia anterior. Caminho, pulo na cama elástica, faço alguns exercícios e nada de o sono vir. Volto para a cama, contorcendo os lençóis até não haver nada cobrindo meu corpo ou onde estou deitada. Finalmente, após um século de batalhas, venço a guerra e penetro no meu mundo de fantasias, situado na esquina do sonhar acordada com os meus desejos mais felizes.

!Hasta la prójima pelea!

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Poemeto

Quero um transporte,
Uma gota de chuva,
Para nos transportar.
Quero minh'alma
Junto com a tua,
Para a solidão sanar.

O céu se tornará alado
Para mais que sempre estar,
Em tudo estar.
Pegaremos carona com ele
Para enfim, juntos,
Podermos ficar.

Mostrarei o sentimento
Antes de não mais poder revelar.
Sei que não correspondes,
Mas, juntos,
Até o mar podemos secar.

Proibido? Eu sei.
Platônico? Mais ainda.
Pero no te alejes de mi.
Ajude a cicatrizar
Esta amarga ferida.

O tempo finalizou.
E o que era mais fácil antes,
Agora dificultou.
Mas não pense que desistirei.
Enquanto houver um coração batendo,
Haverá o que você sabe...
Haverá o que eu sempre sonhei.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As lembranças até se apagam. Os momentos, não.

Estava eu andando pelo shopping certo dia recordando silenciosamente meu "passado presente", mais especificamente de uma tarde que representa a síntese dele.
Uma tarde que foi muito importante para mim... Há quase 4 anos.. Olhando a vitrine da loja de vestidos, noto que o estoque não sofreu muitas alterações. Quando entramos (não estava só), por insistência minha, vejo no meio dos cabides organizados os mesmos vestidos que outrora provei com as protagonistas de meus devaneios. Ainda estavam lá, intactos. A não ser pela ação do tempo, mas posso quase afirmar que estavam ainda no mesmo lugar que deixamos aquele dia.
Ao passar na praça de alimentação mil vezes, vejo que a lancheria da nossa marmita de batatas fechou, mas não me bateu uma frustração ou nostalgia, ppois que valeu foi o vivido, não inportando se o que proporcionou o momento está ou não mais lá. Em contrapartida, a Renner continua lá (capaz, né?!), no exato lugar. Essa sempre me faz abrir um sorriso: foi lá que os seguranças do shopping começaram a nos perseguir por causa do excesso de fotos tiradas "discretamente" nos provadores e, nas nossas mentes infantis, estávamos em uma grande aventura.
Bom, ainda existe também a loja da "peruca arrancada", o banheiro das mil fotos no espelho... Mas, o que continua existindo principalmente, é o meu sentimento por vocês, companheiras de evolução pessoal (até as piadinhas evoluiram, hm. sadijsadjisdajidasjioads).
O tempo pouco a pouco nos afastou, mas sei que não foi o bastante e nunca será. Nada é bastante para consumir o sentimento que eu tenho por vocês.
Uau, 3 anos me separam de um dia, talvez o único, onde não houve segredos ou brigas e onde tudo o que falávamos, por maiores bobagens que fossem, não era da boca para fora, era sincero. E esse momento está intrínseco nas velhas e limoentas paredes do PDB. E, quem diria que a vida colocaria pessoas tão diferentes para compartilhar uma amizade tão equisincera.
Nessa família de coração, a 'cabelo de mostarda provedora de balas' tornou-se a irmã mais nova, mas com mais vivência que as duas mais velhas juntas e a doida que quebrava a perna e escravizava as pessoas tornou-se uma das siamesas (a outra sou eu, a 'ninguém' que apareceu do nada como o durex que prendeu as três mosqueteiras enquanto pode), compartilhadora dos segredos e da mancha de nascença.
Mas o melhor de tudo é saber que, mesmo sob os efeitos do tempo, sempre que eu precisar de um ombro para chorar, vou ter 4 sequinhos e pulidos à minha disposição, assim como para elas ofereço igualmente os meus.
Vanessa e Ingrid eu amo muito vocês!

domingo, 16 de janeiro de 2011

Passando o tempo...

A vida anda nostálgica... Bom, a vida É nostálgica pensando bem. Talvez isso tenha se intensificado com a minha formatura, agora que a ficha caiu que meus colegas-de-sempre nunca mais poderão ser chamados assim e que a vida tomará um rumo o qual eu e somente eu terei de escolher. Nossa, isso dá calafrios! Bom, num dia desses resolvi, como sempre, parar. Mas dessa vez, ao invés de criar um poema ou desenhar, fazer algo que exija mais de mim. Talvez para aliviar a tensão de imaginar o quão incerto é o meu futuro ou algo assim, então resolvi que escreveria um livro :D. Prontamente já sabia sobre o que seria: SUSPENSE *0*. Imagina se não, né?! fdsjifdsjifsdijfdsjifd Agora me dedico quase integralmente a ele, e quero que tudo saia perfeito *---*
Assim que estiver pronto, vou por em algum site de downloads e disponibilizar na rede :D, mas vão sentindo o gostinho por enquanto.

APTO. 10 - VOCÊ NUNCA SABE QUANDO PODERÁ SAIR
É a história de Hellen, corretora de seguros, que tem sua vida mudada após entrar em um apartamento (10), o qual tem que fazer uma avaliação para venda para não perder seu emprego, já a um fio. No desenrolar acontecem várias coisas; espero que fique bom!

Beeeijos, Nata.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Deixem-me

Aqueles olhares taciturnos à noite
São de desilusão,
São de medo.

O mundo dorme
Enquanto os bem-aventurados vivem.
Esses olhares...
Ah não aguento mais encará-los!
Enfrentá-los!

Preciso dizer-lhes,
Preciso pedir-lhes
Que não interrompam mais meus sonhos.
Pois bem-aventurada sou eu,
Que não saio das cobebrtas sem um final feliz.

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Cada cabeça em seu lugar


"Cortem-lhe a cabeça! Cortem-lhe a cabeça!" Haha, adoro essa frase... Aliás a adaptação dela é fato marcante do filme Alice no país das maravilhas, que aliás é um lixo que, por inserir tantos "frufrus", acabou desmagnetizando toda a real fantasia da história. Assistam Alice, fikdik.
Tá, acabei fugindo do assunto... :P Que obcessão é essa tão antiga por ver as pessoas morrendo pela cabeça? Já desde a antiguidade bolaram um nó especificamente para a forca, aí com a invenção das alavancas veio a guilhotina e por aí a festa se fez: Tiradentes, Saddam Hussein (tá), Maria Antonieta... Enfim!
Mas... Na real o que aconteceria se trocássemos as cabeças de vários animais, inclusive de uns aos utros? :D Uau, híbridos ficcionários!! *0* Biologiiia? Se és tããão avançada, porque não fez isso ainda? É, avançada uma ova! Mundo cheio de doenças sem cura, e se respondem o porquê de alguma falha ou debilidade no ramo científico de hoje em dia só sabem se justificar dizendo que a ética os impediu de fazer algo. "-Ai, essas pessoas morreram porque a 'ética' não nos permitiu usar algo para descobrir a cura e blábláblá..." AI QUE RIDÍCULO! Se falam isso pra mim eu perco o controle dos sentidos racionais -Q. Tantos ratinhos, macacos... Inocentes testados por debaixo dos panos, gente morta por "curas experimentais"... Pelas mesmas pessoas que se dizem tão éticas e não têm capacidade de escancarar seus atos, aff! E ainda por cima a imprensa abafa a maioria dos casos que vazam, para "proteger os pobrezinhos dos cientistas", que ainda aparecem de bbonzinhos no fim falando de ética, FAÇAM-ME O FAVOR!!
Sou maos é uma tartaruga alada com cabeça de bode e ponto-final.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Apresentação tardia G.G

SSSEGUINTE, blog feito com o intuito de poder exacerbar meus pensamentos. Não espero que ninguém leia, mas se ler... ficarei lisonjeada :B

Beijoos, Nata.

Já aos oito anos...

Já aos oito anos me interessei por escrever *o*
Eis meu primeiro poema (não riam) -Q

ALGUÉM

Existe gente, toda gente,
Existe gente como eu?

Eu vou andando pelas ruas,
À procura de alguém.
Eu vou voando pelo céu,
Em busca de um reino de mel.
Eu vou subindo as montanhas...
Sem saber.

Então eu me pergunto,
Existe gente como eu?