sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Que é amor?

Do amor tão pouco sei,
Clandestino, vem de se esconder.
Ferida que arde, escondida, profana;
Angústia que cala
No véu transcedente.

Amor, quatro letras distintas,
Quatro sonhos inibidos,
Mil e uma fronteiras
A se ultrapassar.

Amor, sonho sonho contigo
Dia claro, escondido;
A inspirar, palpitar.
Até a astrologia libertar-me
Das estrelas que envolviam
Meu pobre coração,
Não sabia o que fazer.

Um bater tão forte
Rompeu as grades
Que um dia qualquer
Encobriram tanta luz
E hoje, estrelas-minhas,
Trazem de volta o que me foi tirado
Irreverente, tão inesperado.

Ah, meu amor, me dói tanto
Sentir o peito rápido pulsar
Que até o respirar me afoga o pranto
De apenas tê-lo.
Diga-me se isso é amar.

3 comentários: