segunda-feira, 5 de março de 2012

Ciclo de Pandora

Abro minha caixa de Pandora vez em quando.
De lá saem coisas boas e estranhas.
Minhas espinhas estão lá –Oh se estão – nesse instante.
De lá sai o infinito, disfarçado de horizonte.

Ali, as rosas conotam-se demais:
Uma chuva é avião
E uma briga, furacão.
Sempre há mais tempo para a curiosidade,
Nessa tamanha pequena caixa.

Às vezes Pandora abre-se por conta;
Groelomba que vem à tona,
Engole meu eu e deixa
Nessa terra devorada
Um ser estranho, corrupto,
Que não substitui o corpo que jaz livre
E um dia terá de voltar
Para reivindicar o que é seu.

Pandora enfim fecha-se e adormece.
E como um sonho, a qualquer momento,
Abrir-se-á outra vez.

7 comentários:

  1. Groelooooooooooomba! hehehe Curtir *--*

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    1. Siiim *---* aparece por lá pra a gente papear um pouco :B

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  2. Eu sempre quis ver o Gato de Schrondinger na Caixa de Pandora...
    GK

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    1. Realmente, essa experiência é tão surreal que só mesmo uma Caixa de Pandora para fazê-la acontecer.. Seria o fim dos tempos!

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