Abro minha caixa de Pandora vez em quando.
De lá saem coisas boas e estranhas.
Minhas espinhas estão lá –Oh se estão – nesse instante.
De lá sai o infinito, disfarçado de horizonte.
Ali, as rosas conotam-se demais:
Uma chuva é avião
E uma briga, furacão.
Sempre há mais tempo para a curiosidade,
Nessa tamanha pequena caixa.
Às vezes Pandora abre-se por conta;
Groelomba que vem à tona,
Engole meu eu e deixa
Nessa terra devorada
Um ser estranho, corrupto,
Que não substitui o corpo que jaz livre
E um dia terá de voltar
Para reivindicar o que é seu.
Pandora enfim fecha-se e adormece.
E como um sonho, a qualquer momento,
Abrir-se-á outra vez.
Muito bom Nata, parabéns !
ResponderExcluirValeeu, Léo :D
ResponderExcluirGroelooooooooooomba! hehehe Curtir *--*
ResponderExcluirSiiim *---* aparece por lá pra a gente papear um pouco :B
ExcluirEu sempre quis ver o Gato de Schrondinger na Caixa de Pandora...
ResponderExcluirGK
Realmente, essa experiência é tão surreal que só mesmo uma Caixa de Pandora para fazê-la acontecer.. Seria o fim dos tempos!
ExcluirCorrigindo, SCHRODINGER!
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