segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Em brasas



Ela levanta da cama, o dia está nublado. O calor sua sua nuca e gruda seus cabelos. O calor afasta-a das pessoas e traz lembranças, desejos à tona.
O calor. Ah, o calor...
Aquece seus músculos, agita os instintos. Dança, pula, queima, ferve. O desejo se agita. Seu balde d'água, o único que é capaz de incendiá-la e apagar toda sua brasa, flutua em sua mente -parece obcessão. Ela luta, contra o calor, contra a obcessão. Piscina. Redes sociais. Ele não sai de sua mente. Distração. Música. Sono. Ele não sai de seus sonhos. Enfim, não dá para render-se a uma semente bem plantada, principalmente se o solo for a terra árida de seu próprio coração. Salvação e aceitação hão de andar juntas.

4 comentários:

  1. "Não dá para render-se a uma semente bem plantada, principalmente se o solo for a terra árida de seu próprio coração."
    Adorei Nata, teus poemas como sempre muito lindos! Adorei essa frase em especial tbm :D

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  2. Eeeeeeeeeee \o/
    Fico tão feliz em agradar escrevendo :B

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  3. Somente a rendição vence o que é mais forte.
    GK

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