terça-feira, 1 de abril de 2014

Phoenix de dois



Nasceu phoenix hoje em mim,
Fantasia do que sonhei
E acordei dentro de outrém:
Dois seres sem mero fim.

Sentia seu coração,
Seu respiro era o fogo do meu nascimento.
Sua visão, apenas sua,
Mas o que percebia, percebo eu antes.

Notei mundo diferente,
Olhos diferentes,
Prisão diferente...

Ora, eu phoenix, presa?
Ora, aonde me meti?
Abro as asas e sinto a carne
Abro o peito e liberto-me um pouco.

Assim recobro as esperanças.
Morro novamente para renascer em mim.
E, o que acontece:

Aquele corpo morre junto
E phoenix vira comigo.

Irmãos de alma,
Irmãos de corpo.

Gêmeos, deveras,
Um só coração.

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