Nasceu phoenix hoje em mim,
Fantasia do que sonhei
E acordei dentro de outrém:
Dois seres sem mero fim.
Sentia seu coração,
Seu respiro era o fogo do meu nascimento.
Sua visão, apenas sua,
Mas o que percebia, percebo eu antes.
Notei mundo diferente,
Olhos diferentes,
Prisão diferente...
Ora, eu phoenix, presa?
Ora, aonde me meti?
Abro as asas e sinto a carne
Abro o peito e liberto-me um pouco.
Assim recobro as esperanças.
Morro novamente para renascer em mim.
E, o que acontece:
Aquele corpo morre junto
E phoenix vira comigo.
Irmãos de alma,
Irmãos de corpo.
Gêmeos, deveras,
Um só coração.
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