quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

As lembranças até se apagam. Os momentos, não.

Estava eu andando pelo shopping certo dia recordando silenciosamente meu "passado presente", mais especificamente de uma tarde que representa a síntese dele.
Uma tarde que foi muito importante para mim... Há quase 4 anos.. Olhando a vitrine da loja de vestidos, noto que o estoque não sofreu muitas alterações. Quando entramos (não estava só), por insistência minha, vejo no meio dos cabides organizados os mesmos vestidos que outrora provei com as protagonistas de meus devaneios. Ainda estavam lá, intactos. A não ser pela ação do tempo, mas posso quase afirmar que estavam ainda no mesmo lugar que deixamos aquele dia.
Ao passar na praça de alimentação mil vezes, vejo que a lancheria da nossa marmita de batatas fechou, mas não me bateu uma frustração ou nostalgia, ppois que valeu foi o vivido, não inportando se o que proporcionou o momento está ou não mais lá. Em contrapartida, a Renner continua lá (capaz, né?!), no exato lugar. Essa sempre me faz abrir um sorriso: foi lá que os seguranças do shopping começaram a nos perseguir por causa do excesso de fotos tiradas "discretamente" nos provadores e, nas nossas mentes infantis, estávamos em uma grande aventura.
Bom, ainda existe também a loja da "peruca arrancada", o banheiro das mil fotos no espelho... Mas, o que continua existindo principalmente, é o meu sentimento por vocês, companheiras de evolução pessoal (até as piadinhas evoluiram, hm. sadijsadjisdajidasjioads).
O tempo pouco a pouco nos afastou, mas sei que não foi o bastante e nunca será. Nada é bastante para consumir o sentimento que eu tenho por vocês.
Uau, 3 anos me separam de um dia, talvez o único, onde não houve segredos ou brigas e onde tudo o que falávamos, por maiores bobagens que fossem, não era da boca para fora, era sincero. E esse momento está intrínseco nas velhas e limoentas paredes do PDB. E, quem diria que a vida colocaria pessoas tão diferentes para compartilhar uma amizade tão equisincera.
Nessa família de coração, a 'cabelo de mostarda provedora de balas' tornou-se a irmã mais nova, mas com mais vivência que as duas mais velhas juntas e a doida que quebrava a perna e escravizava as pessoas tornou-se uma das siamesas (a outra sou eu, a 'ninguém' que apareceu do nada como o durex que prendeu as três mosqueteiras enquanto pode), compartilhadora dos segredos e da mancha de nascença.
Mas o melhor de tudo é saber que, mesmo sob os efeitos do tempo, sempre que eu precisar de um ombro para chorar, vou ter 4 sequinhos e pulidos à minha disposição, assim como para elas ofereço igualmente os meus.
Vanessa e Ingrid eu amo muito vocês!

6 comentários:

  1. "(...) e a doida que quebrava a perna e escravizava as pessoas tornou-se uma das siamesas". Me toca horrores a forma na qual tu se refere a mim, mas, principalmente, a maneira com que tu disse todas as verdades, inclusive aquelas que já estavam praticamente esquecidas. Eu ainda sinto muita falta daquele tempo, tempo aquele que não volta mais. Beijo mana.

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  2. Desculpa, mas eu costumava julgar as pessoas antes de me tornar amiga delas. E quando a gente era apenas "conhecidas" eu achava isso de ti :P (nãomecondene, isso de escravizar era por causa daquele teu amigo que andava pra cima e pra baixo carregando tua cadeira :P) love u <3'

    /Natália.

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  3. ele fazia isso porque queria, e saiba que nos tornamos muuuito amigos naquele tempo, e que ele foi uma das poucas pessoas que me ajudou quando eu precisei (e não era só a necessidade de alguém pra empurrar a cadeira ok), mas tá, eu te dou o meu perdão :p
    beijo beijo :*

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  4. eu amo tanto vcs, sinto tanta saudades desse tempo, que nao volta mais infelizmente. mas só pelo fato de saber que esses momentos nao foram inesqueciveis somente para mim, ja me deixa muito muito feliz. Obrigada por tudo gurias s2 / ingrid

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