O que lhe dizem quando ouvem uma história, fato ou similar de você?! Pois é, poucos se manifestam dizendo que não crêem, isso quando falam sem brincadeira.
Você pode conhecer a pessoa a décadas, anos, dias, horas. Ela te diz algo e simplesmente você pensa: não acredito; é mentira. O que lhe faz achar isso? Talvez algum fato passado? E quando você não conhece a pessoa e não tem motivos para desconfiança, o que você pensa quando lhe contam algo?
Pois é, ainda tem muita gente que não confia nem acredita nas pessoas até provarem de que são uma via confiável, e provarem bem.
Como eu queria que todos fossem como eu, que acredito em tudo o que me dizem até me estrepar e descobrir que não dá mais. Como eu queria que o mundo fosse aberto, fosse líquido. Que as pessoas pudessem ter a mente aberta a tudo, tudo mesmo... E que não precisassem de motivos para acreditar, mas sim para desconfiar.
A justiça, o amor, a sociabilidade... enfim. Tudo seria diferente. Tudo seria mais amplo. Tudo seria apenas... apenas o que deveria ser.
Não consigo falar mais, isso me entristece.
O que eu tenho, qualidade ou defeito?
sábado, 30 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
Feriado, Páscoa e etc.
Páscoa com a família... Ah, existe coisa melhor que um feriadão emendado com praia, sol, calor e o mar à disposição?! *--* Calmaria, passeios que duraram o dia inteiro, caminhadas de quilômetros e a chuvinha de noite para embalar os sonhos. Agora amanhã começa a rotina de novo e já de cara tenho um seminário o qual só lembrei agora e nem me preparei ainda. Os feriados servem para isso né, um relaxamento no meio do ano para voltar com mais ânimo à rotina, mesmo que a volta seja muito dolorosa para alguns. Mas né, para quê existiriam os momentos ruins senão para fazer valorizarmos os bons?! Cuándo menos piensas sale el sol.
Feliz Páscoa everybody!! \o (acho que escrevi certo, hm')
Feliz Páscoa everybody!! \o (acho que escrevi certo, hm')
domingo, 17 de abril de 2011
Injustiça
A injustiça
É um poço da indignação,
Da catástrofe...
Quem a alimenta
Está quebrando as regras
Do zoológico do mundo da ética.
Quem a alimenta
Está pondo lágrimas
Nos olhos dos inocentes.
Não me deixe chorar,
Não me deixe condenada
Se não posso lutar.
Necessito da pureza
Para me libertar;
Necessito do bom senso
Para o mundo salvar.
É um poço da indignação,
Da catástrofe...
Quem a alimenta
Está quebrando as regras
Do zoológico do mundo da ética.
Quem a alimenta
Está pondo lágrimas
Nos olhos dos inocentes.
Não me deixe chorar,
Não me deixe condenada
Se não posso lutar.
Necessito da pureza
Para me libertar;
Necessito do bom senso
Para o mundo salvar.
sábado, 16 de abril de 2011
Campanha do Agasalho
É, o frio tá chegando... Nós aqui em nossas residências quentinhas e tanta gente sem abrigo, congelando. Nós tomando uma sopa ou chocolate quente ou ambos :B e milhões de pessoas pedindo dinheiro na rua para comprar uma mísera bala ou afim para "tampar com a peneira" o buraco que há em seu estômago.
Vamos nos conscientizar e doar roupas de inverno nesta maravilhosa iniciativa que é a campanha do agasalho!! Minimizemos o sofrimento de tantos, doemos!
sábado, 9 de abril de 2011
Nunca minta para seus sonhos
Aí vai a história de um sonho que eu tive, que veio bem a calhar para salvar este blog da solidão e/ou da mesmice.
Estava em um casamento. Vestido verde musgo de couro. Longo, com estampas. Sapatos a combinar. O casamento não era robusto, era modesto. Um terreno cercado de árvores e um palco bem no meio; ao fundo. A noite escurecia tudo o que tocava, e as tochas acesas estavam lá para romper o breu. De nada convencional, o noivo e a noiva se viram antes da cerimônia, enquanto os convidados chegavam. Em instante de poucos minutos, cada lugar nomeado estava ocupado, e nos que estavam destinados para os acompanhantes, ainda havia alguns vazios. Encontrei minha turma, que junto comigo desejava cumprimentar os noivos encenando uma peça de amor e ódio que os homenageassem, antes da cerimônia. Nossas roupas estavam guardadas em baixo de um guarda sol de palha que camuflava a existência delas. Logo ao chegar de todos, vestimo-nos à caráter e começamos nossa obra-prima. Moças de capa ancha, um cavalo branco, uma bruxa, um vampiro, a alma da noiva (encenada por mim, destinada a morrer ao fim para salvar a vida da principal), gnomos, elfos, tholls e moças da floresta: esses eram os representados. Com o passar da peça, noivo e noiva intrometeram-se esperadamente no desenrolar. Sabiam o roteiro quase que numa magnificência mágica e íamos fazer com que tudo corresse certo, assim era o roteiro. Mortes, brigas, o moçinho (noivo) que deveria salvar tudo ao fim... E no entanto a bruxa venceu no final.
A peça acabou diferente do esperado. Os convidados, foram sumindo num desfecho de abrilhantar-nos os olhos, pois não os reparamos saindo enquanto atuávamos como se nossas vidas dependessem daquilo. Aliás, nem os mesmos notaram-se saindo; apenas, esvaíram-se. Nós, no fim da peça, de uma equipe que chegava a dezesseis pessoas fora os noivos, já éramos apenas eu, os noivos e mais uma colega que não estava no palco conosco, e, como uma sanguessuga de memórias, algo arrancou-nos da cabeça a existência do tal casamento e, a bruxa e o vampiro, o vampiro conhecido e a bruxa que não sabíamos quem a estava representando... Estes ficaram. Ficaram lá, alimentando-se dos seres antes motivo de nossa especulação artística. Alimentando-se da alma, do corpo... E das memórias de nós 4, que por vias do destino fomos salvos da chacina. Ela, o responsável por destruir aquele casamento incomum de dois eternamente apaixonados, agora crua, sem sua capa ou véu ou peruca. Agora com sua carcaça aparecendo e mostrando quem realmente era. Não tínhamos coragem de olhar. Saímos anônimos de lá, da umbra vazia.
Sem identidade, sem casamento, sem amigos, sem amor. Éramos apenas... O retrato do fim daquela festa.
... A nossa festa que nunca existiu.
Estava em um casamento. Vestido verde musgo de couro. Longo, com estampas. Sapatos a combinar. O casamento não era robusto, era modesto. Um terreno cercado de árvores e um palco bem no meio; ao fundo. A noite escurecia tudo o que tocava, e as tochas acesas estavam lá para romper o breu. De nada convencional, o noivo e a noiva se viram antes da cerimônia, enquanto os convidados chegavam. Em instante de poucos minutos, cada lugar nomeado estava ocupado, e nos que estavam destinados para os acompanhantes, ainda havia alguns vazios. Encontrei minha turma, que junto comigo desejava cumprimentar os noivos encenando uma peça de amor e ódio que os homenageassem, antes da cerimônia. Nossas roupas estavam guardadas em baixo de um guarda sol de palha que camuflava a existência delas. Logo ao chegar de todos, vestimo-nos à caráter e começamos nossa obra-prima. Moças de capa ancha, um cavalo branco, uma bruxa, um vampiro, a alma da noiva (encenada por mim, destinada a morrer ao fim para salvar a vida da principal), gnomos, elfos, tholls e moças da floresta: esses eram os representados. Com o passar da peça, noivo e noiva intrometeram-se esperadamente no desenrolar. Sabiam o roteiro quase que numa magnificência mágica e íamos fazer com que tudo corresse certo, assim era o roteiro. Mortes, brigas, o moçinho (noivo) que deveria salvar tudo ao fim... E no entanto a bruxa venceu no final.
A peça acabou diferente do esperado. Os convidados, foram sumindo num desfecho de abrilhantar-nos os olhos, pois não os reparamos saindo enquanto atuávamos como se nossas vidas dependessem daquilo. Aliás, nem os mesmos notaram-se saindo; apenas, esvaíram-se. Nós, no fim da peça, de uma equipe que chegava a dezesseis pessoas fora os noivos, já éramos apenas eu, os noivos e mais uma colega que não estava no palco conosco, e, como uma sanguessuga de memórias, algo arrancou-nos da cabeça a existência do tal casamento e, a bruxa e o vampiro, o vampiro conhecido e a bruxa que não sabíamos quem a estava representando... Estes ficaram. Ficaram lá, alimentando-se dos seres antes motivo de nossa especulação artística. Alimentando-se da alma, do corpo... E das memórias de nós 4, que por vias do destino fomos salvos da chacina. Ela, o responsável por destruir aquele casamento incomum de dois eternamente apaixonados, agora crua, sem sua capa ou véu ou peruca. Agora com sua carcaça aparecendo e mostrando quem realmente era. Não tínhamos coragem de olhar. Saímos anônimos de lá, da umbra vazia.
Sem identidade, sem casamento, sem amigos, sem amor. Éramos apenas... O retrato do fim daquela festa.
... A nossa festa que nunca existiu.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
Dia dos bobos.
Era uma vez um menininho calmo, que gostava de mágica, chamado Mateus. Ele sofria bullying na escola, independente do que fazia para mudar. Se agia como os populares, era zuado; se andava alternativo, também. Ele nunca foi diferente dos outros: Camisas com cores escuras, calças jeans, meias brancas... Mas mesmo assim sempre havia algo a ser motivo de deboche nele, e nunca era revelado. Sentava no fundo e ficava vendo toda a turma dar olhadelas para trás e risadinhas discretas e, na hora dos trabalhos em grupo, era ele com ele mesmo. Quanto mais tentava ser igual, mais era tratado como diferente, imagina se descobrissem do fascínio dele por fazer mágica, que não fazia parte da vida de nenhum dos colegas...
Um dia, no dia dos bobos, Mateus decidiu que não aceitaria mais aquela vida e, ao sair da cama, resolveu se "transformar". Decidiu que aquele garoto que tratava todos da mesma forma, razoavelmente bem, mesmo sem retorno, não seria mais o mesmo. Saltou da cama, colocou as últimas roupas de truque que havia comprado pela internet, seus sapatos favoritos e suas meias laranjas. Após o café, não foi de van como sempre, com os colegas, foi de bicicleta. Chegando na sala, todos os olhares eram para ele: As meias escandalosas, a capa preta, as luvas em plena primavera...
Sua mente não estava mais focada em ser como os outros, mas sim como ele mesmo. E, se aproveitando da situação, se vingar dos que nunca foram simpáticos com ele. Ao estacionar a bicicleta, encontra com os valentões do quinto ano, que sempre abusavam de sua ingenuidade para fazer as coisas mais asquerosas que os meninos do ensino fundamental imaginam; até lixo eles já o fizeram comer. Um sorrisinho de canto nos lábios do menininho indicava que naquele dia não sofreria. Os meninos maiores chegaram e foram surpreendidos pelo esguicho d'água da flor de sua capa, a qual teve seu conteúdo substituído por água com detergente e arrancou lágrimas daquelas crianças mal-intencionadas.
No momento do incidente, todos os colegas do quarto ano de Mateus estavam passando de fininho, pois também sofriam nas mãos dos meninos mais velhos. Eles assistiram toda a cena e entraram em uma felicidade extasiante, vibrando com a "vitória dos menores" e saudando seu colega como o herói. Aquele dia foi assim, e Mateus teve pena de usar seus truques sórdidos com quem o estava venerando, então fez truques de mágica e piadinhas inocentes do dia dos bobos. Nos outros dias, não importava mais se Mateus era igual ou não aos colegas, não importava se ele gostava de mágica: todos gostavam e respeitavam ele. Daquele dia em diante, Mateus foi feliz.
E VIVA PRIMEIRO DE ABRIL o/
Um dia, no dia dos bobos, Mateus decidiu que não aceitaria mais aquela vida e, ao sair da cama, resolveu se "transformar". Decidiu que aquele garoto que tratava todos da mesma forma, razoavelmente bem, mesmo sem retorno, não seria mais o mesmo. Saltou da cama, colocou as últimas roupas de truque que havia comprado pela internet, seus sapatos favoritos e suas meias laranjas. Após o café, não foi de van como sempre, com os colegas, foi de bicicleta. Chegando na sala, todos os olhares eram para ele: As meias escandalosas, a capa preta, as luvas em plena primavera...
Sua mente não estava mais focada em ser como os outros, mas sim como ele mesmo. E, se aproveitando da situação, se vingar dos que nunca foram simpáticos com ele. Ao estacionar a bicicleta, encontra com os valentões do quinto ano, que sempre abusavam de sua ingenuidade para fazer as coisas mais asquerosas que os meninos do ensino fundamental imaginam; até lixo eles já o fizeram comer. Um sorrisinho de canto nos lábios do menininho indicava que naquele dia não sofreria. Os meninos maiores chegaram e foram surpreendidos pelo esguicho d'água da flor de sua capa, a qual teve seu conteúdo substituído por água com detergente e arrancou lágrimas daquelas crianças mal-intencionadas.
No momento do incidente, todos os colegas do quarto ano de Mateus estavam passando de fininho, pois também sofriam nas mãos dos meninos mais velhos. Eles assistiram toda a cena e entraram em uma felicidade extasiante, vibrando com a "vitória dos menores" e saudando seu colega como o herói. Aquele dia foi assim, e Mateus teve pena de usar seus truques sórdidos com quem o estava venerando, então fez truques de mágica e piadinhas inocentes do dia dos bobos. Nos outros dias, não importava mais se Mateus era igual ou não aos colegas, não importava se ele gostava de mágica: todos gostavam e respeitavam ele. Daquele dia em diante, Mateus foi feliz.
E VIVA PRIMEIRO DE ABRIL o/
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