Só saem trevas;
Dos olhos,
Decepção.
Cá, em um sítio mal-alumiado,
Sob o efeito estereoscópico
Das horas
Que já nem sei quais são,
Ouço um vento
Uivando algo.
Já é tarde,
Não falo a língua dos sons.
Monocromático cai em mim;
Tiras de vermelho apontam algo.
Vermelho-sangue: fecho os olhos
Para fugir.
Deito sob a sombra do tempo,
Numa nesga de luz zenital.
Paro, penso, olho,
O vermelho-sangue que jaz estagnado.
Da meia-noite, penso eu,
Só há gemidos
De um pobre potro
Em alguma charrete fantasma.
Vermelho-vivo, vermelho-sangue...
Não me julgue,
Os poetas sentem diferente.
Nata, fico muito bom 0/ EU ADOREI
ResponderExcluirUm poema todo cheio de significados ocultos, muito legal msm :)
aeaeee obrigada Léo \o/
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