domingo, 31 de julho de 2011

Andando entre os sonhos

Andando entre um sonho e outro
Tropeço em algumas pedras.
Uma delas, você,
Me fez parar.
Desconfiei de antemão
Pausei - olhei para os lados - continuei.
Não sei denominar
O que me deixou aqui:
Parada, atordoada.

Queria sentir amor,
Queria uma mão para segurar,
Queria ser um romântico beija-flor,
Queria um bem-me-quer para amar.

Assim os delírios seguem,
Me perdendo entre as rochas.
Montanhas, às vezes, surgem
Mas ignoro a loucura de minha nostalgia.

Fiz uma canção.
Você, o nome dela.
Sonho mais longo que tive,
Falei, cantei você a trezentos mil decibéis.
Sonhei mais alto que pude,
Fiz a loucura que nunca pensei.

Achei que não era assim,
Desviei de cada montanha outrora.
Fiz que não sabia compôr,
Surpreendi com o poder dessas notas.

Quando a mente fala mais alto
E os sonhos não dão a razão,
É hora de apelar para o peito;
Nunca erra esse tal coração.

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