sexta-feira, 22 de julho de 2011

Uma noite fria




A névoa baixa,
Luzes bruxuleantes.
Frio, muito frio.
A ponta do nariz congelada,
Uma leve música ressoa ao fundo,
A noite tapa todos
E o que resta de belo cai sobre nós.

Silêncio.
Cheiro da verdade,
Fecho os olhos e,
Por um segundo,
Sinto viver como nunca.

As sombras dos passeantes,
Dos parados
E dos estáticos
Austeram qualquer sensação negativa,
Qualquer frio.

Minhas cenas de terror,
Minhas cenas de suspense,
Meus sonhos, tortuosos,
Envoltos, apenas
Em uma noite fria
-Muito fria-
Em um lugar mágico
Em que me encontro, aqui.
Como é bom viver!

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