domingo, 17 de julho de 2011

Dois ventos tão distantes


Dois núcleos, prestes a fundir-se,
Siameses por conta dos novos tempos,
Que precisam unir-se para suprir
Suas existências inequívocas.

Desde o passado
Esses ventos tão-distantes
Demoraram para achar-se.
As brisas periféricas,
Ao tocarem-se, olharem-se, sentirem-se, perceberam
Que o frio
Sem o quente
É apenas um estado,
Mas juntando-os,
Temos algo muito mais aprazível.

Dizer com palavras é difícil,
Explicar um amor tão omisso,
Fazer mostrar o que todos vêem,
Mas os ventos, coitados, apenas mentem.
E o pior, para si mesmos; ai tempo!

Espectros-irmãos que se entrelaçam
Com apenas um olhar, um gesto, um toque,
Estão prestes a tornarem-se um só, insuperáveis;
Mas a gravidade da Terra dificulta o encontro
De dois ventos tão singulares.

O amor é imbatível.
Luta tempo, para viver
O que nunca imaginou ser possível.

2 comentários:

  1. Eu ja disse que tu escreve muito bem,mas nao custa dizer mais uma vez :
    TU ESCREVE MUITO BEM
    PARABÉNS :)

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  2. adsjioadsioadsijodsijoadsijoadsijo que querido :B
    Obrigada \o/
    tu tb escreve mt bem!

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