Uso o poema para falar:
Falo de tudo quanto posso.
Conto vidas, solto flores,
Narro meus mil amores.
Não sei falar de outro jeito.
Me expressar, que quer que seja.
Só sei que hoje em dia nada pode
Quem sempre tudo deseja.
Não escrevo para bonito,
Contando verso, seguindo regra.
Escrevo porque gosto.
O que eu quero, meu lápis não nega.
Crio mil lugares,
Que geram mil vertentes.
Até brinco de Deus:
Apanho o lápis, crio gente.
Não sei falar falando.
O que eu quero nunca sai.
Mas quando estou escrevendo,
Minha mente sublima, vai.
E viaja pelo horizonte,
No lugar mais remoto.
Eu não invento: Eu crio, eu faço.
E, se não vou em sonhos, vou de moto.
Para contar tudo o que vi,
O que não vi e o que vou ver,
Conto até o que não existe.
Planto a semente, deixo crescer.
E a linda árvore de sonhos cresce,
Essa não morre mais.
Tendo um lápis em minhas mãos,
A poesia acabará jamais!
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