sábado, 26 de março de 2011

Chuva na janela

Gotas de luz caem do céu;
Sou eu? É você?
São os vaga-lumes na minha mente.
Vão até metade, não chegam nem ao chão.
A chuva cai, cai lentamente...
Mas os vaga-lumes d'água
Destacam-se das gotas vertentes.

Por que será que vira excessão..?
Que a luz não adentra
Em todo coração?
Mas os relâmpagos acendem, ascendem,
E clareiam a noite.
Minhas gotas vão caindo:
Sou interminável, mas sou intermitente.

A brisa aira essa cena de esplendor.
Uma visão obsoleta,
Uma noite de fervor.
E o que muda é apenas o sentimento.
Pois com qualquer outro não se nota
O clamor, o amor.
Apenas um novo olhar da chuva fria...

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