Sai razão, sai razão,
Não quero ouvi-la agora.
Preciso do silêncio
Para escutar o coração.
O outono vem trazendo
Suas folhas: murchas, secas.
Sai razão, sai razão.
Deixe-me sozinha às esmas.
Meu coração divide-se,
E subdivide-se em suas divisões.
O que escolher, o que fazer?
Escolher um, escolher milhões...
Minha vida pede mais:
Às vezes não há nada,
Às vezes há demais.
Quero algo, desejo algo!
O desespero bateu e não se foi.
Um carinho uma conversa...
Um amor, um simples "oi".
Antes era o quebra-cuca,
O esconde-esconde de corações.
Hoje é um sério enigma,
Veio cheio de abstrações.
Três lugares, três modos,
Três jeitos e canções.
Minha vida se entorpece,
Não sei tomar decisões.
Posso estar iludida,
Penso que vi, não vi nada.
Ainda talvez esteja sozinha,
Mas prefiro a confusão, prefiro continuar calada.
Não se cale para seu coração e nem fique surda para ele, acredite é o melhor a se fazer.
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