Vou-me embora pra Groelomba
Lá sou cunhada do prefeito
Lá tenho a vida que eu quero
Do jeito que escolherei
Vou-me embora pra Groelomba
Vou-me embora pra Groelomba
Aqui eu não sou feliz
Lá a existência é uma aventura
De tal modo inconseqüente
Que Quixote o Louco de Espanha
Marechal e veríssimo demente
Vem a ser contraparente
Do bisneto que nunca tive
E como não farei ginástica
Andarei de monociclo
Montarei em um flamingo
Subirei no Everest
Tomarei banhos de chocolate!
E quando estiver cansada
Deito em minha núvem de estimação
Mando chamar Uni, o unicórnio
Pra me contar as histórias
Que no tempo de eu menina
Raros vinham me contar
Vou-me embora pra Groelomba
Em Groelomba tem tudo
É outra civilização
Tem amigos de verdade
Para compartilhar a diversão
Tem esquisitice automática
Tem alucinações à vontade
Tem os melhores livros
Que a gente imaginar
E quando eu estiver mais triste
Mas triste de não ter jeito
Quando de noite me der
Vontade de me matar
— Lá sou cunhada do prefeito —
Terei a vida que eu quero
Do jeito que escolherei
Vou-me embora pra Groelomba.
Texto original em: http://www.releituras.com/mbandeira_pasargada.asp
Vou-me embora com você, em Groelomba talvez lá
ResponderExcluirme torne amiga do prefeito, viva em um mundo perfeito e possa usfruir dos meus conceitos e conhecimentos skdpkaspodoaskdopaskdaksdkasd
Groelomba forever hahahahhaha
aiodjasoidjaiodjasid rimou.
ResponderExcluirNem preciso dizer que eu, como arquiteta da cidade, já projeitei tua casa no mesmo bairro que a minha né?!
Quando quiser ir é só fechar os olhos. Será muito bem recebida lá :B